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  1. ÉTICA NAS RELAÇÕES DE TRABALHO

    http://pt.scribd.com/doc/6955614/Etica-e-relacoes-pessoais-no-ambiente-de-trabalho

    AUTOR: Jefferson Carlos Martins e Manoel Flávio Leal


    O objetivo deste trabalho é falar de um assunto que esta sendo discutido com mais frequência que é ÉTICA, um assunto que virou modismo. Vamos focar mais na ética para conduta humana, pois a evolução dos seus príncipios deu-se juntamnete com processo da humanidade, orientar o ser humano sobre o que é bom e correto e o que deveria assumir, visando o bem comum.
    A ética de nossa sociedade e a ética empresarial são inseparáveis. Nossas preocupações diarias com a eficiência, competitividade e lucratividade não podem prescendir de um comportamento ético.
    A ética no trabalho nos orienta não apenas no que "devemos fazer" mas também "como devemos fazer".
    A adoção dos príncipios éticos e comportamentais refletem o tipo de organização da qual fazemos parte e o tipo de pessoas que somos.

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  2. Bibliografias:

    *Legislação de Direito Ambiental.
    Pinto, Antonio Talido. Ed Saraiva, São Paulo, 2009
    *Gestão Ambiental Empresarial.
    Barbiere, José Carlos. Ed Saraiva, São Paulo, 2007
    * Tecnologia e Meio Ambiente.
    Morandi,Sonia. CEETPS, 2005
    *Gestão Ambiental e Responsabilidade Social e Corporativa.
    Tachisawa, Takeshu. Ed Atlas, São Paulo,2009
    *Gestão Ambiental na Empresa.
    Donaire, Denis. Ed Atlas, São Paulo,2009

    Referências Web gráficas:

    www.ibama.gov.br
    www.mma.gov.br
    www.sosmatatlantica.org.br
    www.greenpeace.org/brasil/ptwww.wwf.org.br
    www.ana.gov.br

    Filmes:

    *A histórias das coisas.
    *A ilha das flores.
    *Uma verdade mais que conveniente.
    (Entre outros).


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  3. FICHAMENTO
    TÍTULO:GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA
    AUTOR: DENIS DONAIRE
    EDITORA: ATLAS
    ANO 2009
    2º EDIÇÃO

    PAG. 13

    1 A MUDANÇA NO AMBIENTE DOS NEGÓCIOS
    1.2 A Empresa como Instituição Sociopolítico

    Vem crescendo os números de empresas que estão se preocupando com os problemas que vão além das considerações meramente econômicas, tendo uma visão mais ampla, envolvendo preocupações de caráter político-social, tais como proteção ao consumidor, controle da poluição, segurança e qualidade dos produtos, assistência médica e social defesa de grupo minoritários etc.Isso ocorre devido a pressão da sociedade, através de grupos organizados ou individuais, isso resulta em novas leis, que acabam, provocando mudanças.
    E essas mudanças afetam o ambiente social e político em que a empresa atua, criando novas diretrizes e limitações para que a empresa possa operar de forma eficaz.
    A empresa como instituição econômica Tradicional ela visava e buscava apenas lucros e minimização dos custos e pouco além disso.
    Os aspecto sociais e político que influenciava o ambiente dos negócios não eram considerados na tomada de decisões dos administradores, e as repercussões que as decisões internas podiam acarretar no contexto sociopolítico tinha pouco significado para as empresas.
    Eles achavam que o que era bom para as empresas era bom para a sociedade de forma geral.
    Dessa forma, os administradores podiam concentra-se apenas nos aspectos econômicos e no funcionamento da empresa de forma eficiente e eficaz, sem se preocupar com os aspectos do contexto sociopolítico.
    A visão moderna da empresa em relação a seu ambiente é muito mais complexa, ela é vista como uma instituição sociopolítico.
    Essa visão é o resultado de uma mudança que está ocorrendo no pensamento da sociedade e mudando sua ênfase do econômico para o social,valorizando aspectos sociais como: distribuição de renda, qualidade de vida, relacionamento humano, realização pessoal etc.
    Hoje, a sociedade tem preocupações ecológicas, de segurança, de proteção e defesa do consumidor,de defesa dosa grupos minoritários, de qualidade dos produtos etc..., isso não ocorria nas décadas passadas.
    Isso tem pressionado as organizações a incorporar esses valores em seus procedimentos administrativos e operacionais.
    A sociedade está mais atenta ao comportamento ético das empresas, e os veículos de comunicação têm enfatizado sua vigilância nos comportamentos não éticos das corporações, sejam públicas ou privadas, o que tem resultado em novas leis e regulamentos que tentam melhor o padrão éticos das corporações.
    Com a leitura diária dos jornais brasileiros,noticiando a falta de ética das empresas, e reforçando o comportamento de inúmeros cartéis, tem mostrado que a credibilidade dos mesmo tem caído junto aos olhos do público, isso ocorre em outros países também.
    Em nosso país, a influência no ambiente dos negócios é dividida do próprio governo. devido à inflação que nós à sombra ao longo do tempo, ao poder público tenta minimizá-la ou até eliminá-la, para proteger os grupos econômicos, a atuação do governo tem resultado em números planos de intervenções, leis, decretos, medidas provisórias, regulamentações entre outras que provocaram ajuste e pânico no ambiente empresarial em que as empresas devem sobreviver e prosperar.
    Com a integração dos países, surgem o mercado mundial, onde até as empresas do mercado doméstico, acabam sendo afetadas, quer pela competição existente entre elas no seu país, ou pela importação de bens de outros países que possuem vantagens.
    Essa mudança no ambiente dos negócios, do ponto de vista social e político, tem trazido mudanças na administração das empresas, mudando a maneira de gerenciar seus negócios, provocando uma modificação no sentido de saber qual é o verdadeiro papel que a sociedade espera que os administradores desempenham nas organizações.
    A verdade é que, as empresa estão sendo precionadas a assumir essas novas responsabilidades, e a tendência futura é uma ampliação de seus deveres.

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  4. FICHAMENTO
    TÍTULO: HABITAÇÃO SUSTENTÁVEL
    AUTOR: CHRISTIANE APARECIDA HATSUMI TAJIRÍ, DENIZE COELHO CAVALCANTI, JOÃO LUIZ POTENZA
    EDITORA: SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
    ANO: 2011

    Instalações sustentáveis podem gerar muitos benefícios para a empresa, além de preservar o meio ambiente.Nesse assunto também entra a parte financeira, pois essas instalações ajudam a economizar água e energia, e também produzir energia e capitar água das chuvas, para serem utilizadas para regar jardins, descargas etc.Algumas instalações ajudam a regularizar o clima.

    7.Conservação da Água
    pág. 48

    A escassez de água é atualmente um dos grandes problemas socioambiental e o seu desperdício agrava essa situação.Dos 3,4 bilhões de litros de água/dia produzidos, por exemplo, para a cidade de São Paulo, 30% são perdidos em vazamentos de tubulações e por problemas relacionados a medições e fraudes.
    A região metropolitana de São Paulo também possui altos índices de consumo da água.Segundo porto (2003), o valor do consumo médio per capita diário da Bacia do Alto Tietê é de 235 litros/hab.dia, o dobro do recomendável pela Organização das Nações Unidas (ONU), que é de 110 litros/hab.dia.
    Estudos mostram que uma pessoa no Brasil gasta de 50 a 200 litros de água diariamente em sua residência, dependendo da região.A maior parte decorre do uso do chuveiro, responsável por 55% do consumo, contabilizando gastos de água em torno de 45 á 144 litros .

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  5. 1 A MUDANÇA NO AMBIENTEDOS NEGÓCIOS
    1.1 INTRODUÇÃO

    As empresas eram vistas apenas como instituições econômicas com responsabilidades para resolver os problemas econômicos como:( o que produzir, como produzir e para que produzir).
    Nas últimas décadas tem ocorrido uma mudança muito grande no papel da empresa que devem ser desempenhados, como as alterações no ambiente em que operam.
    Essa mudança baseia-se na assestiva de que, apesar do sucesso visível obtido pelo sistema capitalista, em consequência de uma eficiente combinação de ciência e tecnologia e de uma eficaz administração dos recursos, quando confrontaremos seus resultados econômicos e monetários com outros resultadossociais, como, redução da pobreza, degradação de áreas urbanas, controle de poluição diminuição da desilguadade social entre outras,vemos que há muito a ser feito e que crescimento do Produto Nacional Bruto não é e nunca será uma medida adequada para avaliar a performace social.

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  6. Muito bom!! continuem realizando os registros para que no processo de desenvolvimento do trabalho vocês possam se utilizar destes textos para embasamento da escrita do TCC.

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  7. Jornal Ambiente Brasil
    http://ambientes.ambientebrasil.com.br/busca?query=iso+14001
    Disponível em : 05/11/2012 12:40


    ISO 174.001

    Todos os elementos especificados na Norma destinam-se a ser incorporados num Sistema de Gestão Ambiental. Onível de aplicação dependerá de fatores como: a política ambiental da organização, a natureza de suas atividades e as condições em que opera.
    A Norma 14.001 específica as principais exigências para Sistema de Gestão Ambiental. Não são apresentados critérios especifícos de desempenho ambiental, mas se exige que uma organização elabore sua politica e tenha objetivos que levem em consideração os requerimentos legais e as informações referentes aos impactos ambientais significativos. ela aplica-se aos efeitos ambientais que possam ser controlados pela organização e sobre os quais se espera que tenha influencia.
    A Norma se aplica a qualquer organização que deseje:

    ISO 14.010
    A Norma Internacional 14.010 oferece os principios gerais de auditoria ambiental que são aplicáveis a todos os tipos de auditoria ambientais.
    A Norma Internacional ISO 14.010 pretende orientar organizações, auditores e seus clientes quanto aos princípios gerais comuns para a execução de auditorias ambientais.
    Ela oferece uma definição de auditoria ambiental e termos relacionados, bem como identifica os diferentes tipos de auditorias ambientais para os propósitos das Normas.
    A 14.010 faz parte de uma série de normas relacionadas com auditoria ambiental.

    ISO 14.012

    A 14.012 indica os requerimentos de qualificação para auditores e líderes de equipe de auditoria.
    Para dar suporte à aplicação de Sistemade Gestão Ambiental e de Auditoria Ambiental,é necessária uma diretriz sobre o critério de qualificação para auditores ambientais. A Norma Internacional 14.012 oferece tal diretrizes.
    A 14.012 indica os requerimentos de qualificação para auditores e líderes de equipe de auditoria. Requerimentos para a qualificação coletiva da Equipe de auditoria não estão incluidos; para maiores informações sobre este aspecto, deve ser feita referência à Norma ISO 14.011.
    É aplicável para auditores internos e externos.
    Os auditores internos precisam do mesmo elenco de competências que os auditoresexternos, mas não necessáriamente precisam atender, em todos os aspectos,os requerimentos detalhados aqui descritos, dependendo de fatores como:

    1- o tamanho, a natureza, a complexidade e os impactos ambientais da organização;

    2-o nível de desenvolvimento de habilidades e experiências da organização;

    3- o nível de desenvolvimento de habilidades e experiências relevantes no âmbito da organização.

    A 14.012 oferece diretrizes sobre o critério de qualificação para auditores ambientais.

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  8. FICHAMENTO
    TÍTULO:GESTÃO AMBIENTAL e RESPONSABILIDADE SOCIAL nas ORGANIZAÇÕES
    AUTOR: RODRIGO BERTÉ
    EDIÇÃO: DO AUTOR
    ANO 2007

    Gestão ambiental e responsabilidade social.

    Quando pensamos Educação Ambiental na gestão do Meio Ambiente, estamos desejando participação dos cidadãos, principalmente de forma coletiva na gestão do uso dos recursos ambientais e nas decisões que afetam a qualidade do meio ambiente. Como seria complicado e até impossível viver sem os outros elementos do meio, na verdade estamos falando de decisões que influenciam, fortemente, a qualidade de vida da população humana.

    1.1 Gestão Ambiental

    A gestão ambiental tem por objetivo analisar a questão do meio ambiente a partir da interação entre os meios social e fisico natural e identificar os principais aspectos da Gestão Ambiental no Brasil e suas implicações. Nesse contexto, buscar-se-á o entendimento do sistema nacional do meio ambiente, o pacto federativo das atribuições estatais e, principalmente, uma ampla discussão com a sociedade civil organizada.
    Os trabalhadores de órgãos de gestão ambiental ( Prefeituras, Órgãos Estaduais, e Municipais costumas tomar conhecimento diariamente de agressões e ameaças ao meio ambiente. De varias formas chegam denuncias e informações de desmatamento ilegal, aterramento de manguezais, derramamento de óleo no mar, lançamento de esgoto doméstico e industrial sem tratamento no mar e nos rios, destruição de nascentes, funcionamento de empreendimentos potencialmente poluidores sem licença ambiental e outras ocorrência, que põe em risco a integridade dos ecossistemas e interferem negativamente na qualidade de vida das populações afetadas. Há casos em que os próprios trabalhadores observan as agressões, no percurso de casa para o trabalho.
    Muitas vezes, existe um sentimento de angústia e impotencia frente ás dificuldades e tamanho dos problemas. Os técnicos dos órgãos públicos convivem com uma serie de dificuldades para agir no cumprimento da Legislação Ambiental. São obstáculos de toda ordem, que vão desde a falta crônica de condições de trabalho(meios naturais, equipe técnica adequada, recursos financeiros, instalações, acesso ás informações, apoio da chefia etc...)até a ausência pura e simples de vontade política dos governantes para tornar o órgão presente e atuante na sociedade.
    Quando atuamos em entidades da sociedade civil, deparamos-nos, em muitos casos, tanto com omissão, incapacidade e ás vezes conivência dos órgãos públicos, quanto com indiferença, incompreensão e desinteresse da população frente a ameaças e agressões ao meio ambiente. Como se não bastasse, há situações nas quais também as autarquias não entendem: é o chamado "jogo do empurra". Um órgão, quando cobrado para tomar determinada providencia, diz que tal assunto é de competência do outro que, por sua vez, discordando ou alegando falta de condições, "passa o problema para a frente" ou "senta em cima" ou, ainda, devolve a "batata quente" ao remetente. Enquanto isso, nada se resolve e o agressor vai levando vantagem e a degradação ambiental vai crescendo cada vez mais. O pior de tudo é que há muitos problemas ambientais cuja solução exige a participação de vários segmentos públicos.
    Por outro lado, todos nós sabemos que nos órgãos públicos há servidores profundamente comprometidos com a causa ambiental e que na sociedade civil há muitas entidades que, mesmo reconhecendo as fragilidades, limitações e defeitos do nosso serviço público, lutam pelo fortalecimento, e buscam o trabalho em parceria, deixando de lado a competição.



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  9. FICHAMENTO
    TÍTULO GESTÃO AMBIENTAL
    AUTOR: DENIS DONAIRE
    EDITORA: ATLAS
    2ª EDIÇÃO

    Pag 20

    1 A MUDANÇA NO AMBIENTE DOS NEGÓCIOS
    1.3 A Natureza da Responsabilidade Social.

    " Segundo Longenecker (1981), a empresa deve reconhecer que sua responsabilidade com a sociedade e com o público vai muito além de suas responsabilidade com seus clientes."
    A responsabilidade implica um sentido de obrigação para com a sociedade, entre as quais se incluem proteção ambiental, projetos filantropícos e educacionais, planejamento da comunidade, equidade nas oportunidades de emprego,serviços sociais em geral, de conformidade com o interesse público.
    Essas mudanças tem se intensificado nas últimas décadas a partir dos anos 60, essas mudanças incluem a responsabilidade de ajudar a sociedade a resolver alguns de seus problemas sociais, muitos deles as próprias organizações ajudaram a criar.È como se fosse um contrato entre a empresa e a sociedade, onde esse termos mudam com o tempo.Esses termos vem sofrendo alterações importantes, as empresas que tem finalidade econômica acaba acarretando alguns efeitos à sociedade ou à parte dela que acarreta um custo social para todos, causando assim a deteorização física do ambiente, condições ruíns de trabalho, exposição a substância tóxicas, discriminação a certos grupos sociais, etc...
    Responsabilidade social é um conceito ético que envolve mudanças nas condições de bem-estar entre a empresa, a sociedade e o ambiente que ela está inserida.
    A relação entre a empresa e o ambiente tem que ter uma interação mútua, as organizações, seja no nível individual, seja no nível coletivo, estão atuando e alterando o ambiente dos negócios.Este fato é que torna tão importante para o administrador a posse de um aguçado senso de responsabilidade social, visto que suas decisões extrapolam as considerações meramente econômicas.
    Uma organização só tem razão de existir se desempenhar um papel socialmente útil e o contrato social existente entre empresa e sociedade puder ser refeito ou revogado, caso eles falhem em atender as expectativas da sociedade.
    Uma empresa que é vista socialmente responsável possui uma vantagem estratégica em relação àquela que não tem essa imagem perante o público, a empresa responsável ela acaba ganhando melhor imagem, isso pode se traduzir em mais consumidoras, mais vendas, melhores empregados, fornecedores e mais acesso ao mercado de capital.
    Pode-se afirmar que o envolvimento da empresa com as questões sociais pode transformar-se numa oportunidade de negócios.

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  11. FICHAMENTO
    TÍTULO:GESTÃO AMBIENTAL e RESPONSABILIDADE SOCIAL nas ORGANIZAÇÕES
    AUTOR: RODRIGO BERTÉ
    EDIÇÃO: DO AUTOR
    ANO 2007
    Pág 21

    A QUESTÃO AMBIENTAL.

    A chamada questão ambiental diz respeito aos diferentes modos pelos quais a sociedade, através dos tempos, se relaciona com o meio físico-natural. O ser humano sempre dependeu dele para garantir sua sobrevivência e em nenhum momento de sua história, a humanidade viveu sem o auxilio desse meio. O seu uso, como base material de sustentação da existência humana, bem como as alterações decorrentes desse uso tão antigas quanto a própria presença do homem no planeta Terra.
    O meio ambiente passou por uma transformação de ordem humana. As cidades, as metrópoles, são consideradas ecossistemas artificiais, ou seja, criados pelo homem, mas não deixam de ser um local de interações do homem com a natureza, mesmo modificada. Esse meio físico natural comprova que o fato de que a gestão ambiental não é um problema de administração das relações do homem com a natureza, mas um processo de constante mudança nos paradoxos sócios-ambientais pelo qual a essa relação necessita urgentemente de uma ruptura.Na medida em que o ser humano é parte integrante da natureza, detentor de conhecimentos e valores socialmente produzidos ao longo do processo histórico, tem ele o poder de atuar permanentemente sobre sua base natural de sustentação (material e espiritual), alterando suas propriedades, e sobre o meio social provocando modificações em sua dinâmica.
    No processo de transformação do meio ambiente, de sua construção e reconstrução pela ação coletiva dos seres humanos- são citados e recriados modos de relacionamento da sociedade com o meio natural (homem-natureza) e no seio da própria sociedade (homem-homem). Ao se relacionar coma natureza e com outros homens, o ser humano produz cultura evidenciada por suas manifestações, ou seja, cria bens materiais, valores, modos de fazer, de pensar, de perceber o mundo, de interagir com a própria natureza e com os seres humanos, que constituem o patrimônio cultural construído pela humanidade ao longo da sua história.
    A problemática ambiental esta no mundo da cultura, ou seja, na esfera da totalidade da vida em sociedade. Contudo, não se está afirmando que o conhecimento do meio físico-natural não seja importante para uma compreensão da problemática ambiental. É mais do que importante, é fundamental para verificarmos as implicações da ação do homem no meio natural, para o próprio meio e para o meio social. Afinal, são as praticas do meio social que determinam a natureza dos problemas ambientais que afligem a humanidade. É nesse contexto que surge a necessidade de se praticar a Gestão Ambiental.

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  12. FICHAMENTO
    TÍTULO:GESTÃO AMBIENTAL e RESPONSABILIDADE SOCIAL nas ORGANIZAÇÕES
    AUTOR: RODRIGO BERTÉ
    EDIÇÃO: DO AUTOR
    ANO 2007
    Pág 24

    Meio Social

    Na qualidade do meio ambiente, é necessário entender um pouquinho de como é esse tal de meio social. Para isso é preciso dar uma olhada nele "por dentro". Feito isso, logo se descobre que o meio social não é homogêneo. Da mesma forma que falamos em biodiversidade quando nos referimos ao ambiente físico-natural, também, podemos falar em "sócio-diversidade" para caracterizar o meio social. Observado pela ótica de sua organização, nele podemos encontrar atores sociais na esfera da sociedade civil e do estado, que passam a ter existência a partir de variadas motivações (interesses, valores, necessidades, aspirações. ocupação do mesmo território, etc...).
    Na sociedade civil são encontrados, como atores sociais, sindicatos (trabalhadores e patrões), federações, centrais sindicais, partidos políticos, grupos organizados por gênero, por geração, por etnia, associações, congregações religiosas,clubes, blocos carnavalescos, escolas de samba, entidades ambientalistas, cooperativas, empresas, bancos, movimentos sociais e outras formas que as pessoas inventam para se agrupar e agir no mundo real.
    De acordo com esse entendimento, todo conflito tem como objetivo a disputa de algum tipo de recurso escasso. No caso de uma eleição, exemplo de um conflito político, as organizações interagem disputando recursos escassos (cargos de Presidente, Governador, Prefeito, etc...). Nas situações de conflitos fronteiriços entre dois países, a disputa é geralmente pelo controle de território e a interação entre eles pode se efetivar por via pacífica (negociação) ou por meio da violência (guerra). Em um campeonato de futebol, boxe,uma olimpíada, os recursos escassos em disputa são títulos, medalhas. Em via de regra, o controle de recursos escassos esta associado ao poder, á riqueza e ao prestígio. Também , na área ambiental, a ideia de conflito esta associada ao controle de recursos que hoje sabe-se que são limitados e não podem ser usados indiscriminadamente.
    São eles os recursos ambientais cujo uso intensivo tem provocado tanto a escasses quanto o comprometimento da qualidade ambiental.
    Á época que vivemos encontramos uma serie de campanha que motivam a sociedade para evitar o desperdício , a era do reutilizar, do reciclar, do dar destinação adequada, de evitar certos consumos e identificar os produtos que possuem uma melhor qualidade de vida.
    Visto que não se pode acabar com conflitos no meio social, o processo ou a tentativa mais frequente é o precederá sua regulamentação, isto é, á formulação de regras aceitas pelos participantes, que estabelecem determinados limites aos conflitos. Dessa forma, a disputa pelo uso e acesso aos recursos ambientais, é um conflito institucionalizado, quando ela ocorre segundo as regras que estão estabelecidas na legislação ambiental.

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  13. FICHAMENTO
    TÍTULO:GESTÃO AMBIENTAL e RESPONSABILIDADE SOCIAL nas ORGANIZAÇÕES
    AUTOR: RODRIGO BERTÉ
    EDIÇÃO: DO AUTOR
    ANO 2007
    Pág 29


    Gestão Ambiental como Mediação de Conflitos


    A Constituição Federal de 1988, art 225, ao consagrar o meio ambiente ecologicamente equilibrado como direito de todos, bem de uso comum e essencial á sadia qualidade de vida, atribuiu a responsabilidade de sua preservação e defesa não apenas ao Poder público, mas também á coletividade. Em suma, a essencial qualidade de vida para a geração presente sem comprometer a geração futura.
    Mesmo conferindo á coletividade, também, a obrigação de proteger o meio ambiente, a Constituição de 1988 fez o poder público o principal responsável pela garantia a todos os brasileiros, do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Para isso, ela determina sete incumbências para assegurar a efetividade desse direito. Mas, a mesma sociedade (coletividade) que deve ter assegurado o seu direito de viver nim ambiente que lhe proporcione uma sadia qualidade de vida, também precisa utilizar os recursos ambientais para satisfazer suas necessidades básicas. E como sabemos, não é possível vida digna e saudável sem o atendimento a estas necessidade.
    Como principal responsável pela proteção ambiental no Brasil, cabe ao poder público, por meio de seus diferentes esferas, intervir nesse processo, de modo a evitar que os interesses de determinados atores sociais (madeireiros, empresários de construção civil, industriais, agricultores, moradores etc). provoquem alterações no meio ambiente que ponham em risco a qualidade de visa da população.
    A gestão ambiental, portanto, é vista qui como o processo de mediação de interesses e conflitos (potenciais ou explícitos) entre atores sociais que agem sobre os meios físico-natural e construído, objetivando garantir o direito ao mesmo ambiente ecologicamente equilibrado, conforme determina a Constituição Federal.Como mediador principal deste processo, o poder público é detentor de poderes e obrigações estabelecidos na legislação, que lhe permitem promover desde o ordenamento e controle do uso dos recursos ambientais até a reparação e a prisão de individuos pelo dano ambiental.
    Neste sentido, o poder público estabelece padrões de qualidade ambiental, avalia impactos ambientais, licencia e revisa atividades efetiva e potencialmente poluidoras, disciplina a ocupação do território e o uso de recursos naturais, cria e gerencia áreas protegidas, obriga a recuperação do dano ambiental pelo agente causador, promove o monitoramento, a fiscalização, a pesquisa, a a educação ambiental e outra ações necessárias ao cumprimento da sua função mediadora.
    Se o papel dos atores sociais com a garantia dada pelo Direito Constitucional no exercício pleno da cidadania, acredito que as relaçoes entre gestores do meio ambiente, neste caso, o poder público constítuido e a sociedade civil organizada, com plenos poderes de denunciar, opinar e julgar no caso estatal, teremos a certeza e a garantia de que o meio ambiente violado do seu direito seja recuperado. As decisões tomadas podem representar beneficios para uns, prejuízos para outros.

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  14. FICHAMENTO
    TÍTULO:GESTÃO AMBIENTAL e RESPONSABILIDADE SOCIAL nas ORGANIZAÇÕES
    AUTOR: RODRIGO BERTÉ
    EDIÇÃO: DO AUTOR
    ANO 2007
    Pág 29


    Um determinado empreendimento pode representar lucro para empresários, empregos para trabalhadores, conforto pessoas para moradores de certas áreas, votos para políticos, aumento de arrecadação para governos, melhoria da qualidade de vida para parte da população e, ao mesmo tempo, implicar prejuízo, desemprego par a outros trabalhadores, perda de propriedade, empobrecimento dos habitantes da região, ameaça a biodiversidade, erosão, poluição atmosférica e hídrica, desagregação social e outros problemas que caracterizam a degradação ambiental. Portanto, a prática da gestão ambiental não é neutra. O estado ao tomar determinada decisão no campo ambiental, esta de fato definindo quem ficará, na sociedade e no país, com os custos e quem ficará com os benefícios advindos da ação antrópica sobre o meio, seja ele, físico, natural ou construído. Daí a importância de se praticar uma gestão ambiental participativa. Somente assim é possível de se avaliar custos e benefícios de forma transparente

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  15. FICHAMENTO
    TÍTULO:GESTÃO AMBIENTAL e RESPONSABILIDADE SOCIAL nas ORGANIZAÇÕES
    AUTOR: RODRIGO BERTÉ
    EDIÇÃO: DO AUTOR
    ANO 2007
    Pág 29

    Gestão Ambiental como Mediação de Conflitos

    Em se tratando de gestão ambiental e responsabilidade social, entende-se que o referido processo podemos denominar de ecologização da administração pública, na qual vem aumentando nestas duas últimas décadas, mas ainda permanece uma visão pré ambientalista, pré sustentalista, em parte pela falta de uma internalização dessa cultura institucional nova, e porque o modelo de administração atual é menos profissional e mais político. Os ministérios, assim como as secretarias, tanto no governo estadual como municipal, são loteamentos políticos e há uma necessidade urgente de mudar essa conjuntura. A reforma não ensejou o novo pacto federativo. O que se tem são ainda desenhos precários. A área de gestão ambiental e a responsabilidade social ainda explícita essa incompletude do pacto mais do que outras, pois tem por vocação a ordenação do território e do desenvolvimento.

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  16. FICHAMENTO
    TÍTULO: GESTÃO AMBIENTAL
    AUTOR: DENIS DONAIRE
    EDITORA: ATLAS
    ANO 2009
    2ª EDIÇÃO

    PAG 23

    1. A MUDANÇA NO AMBIENTE DOS NEGÓCIOS.
    1.4 Da Responsabilidade Para a Conscientização Social

    Na década de 70, o conceito de responsabilidade social, começou a ser reorientado dentro das organizações e o resultado foi uma maior percepção e conscientização do que estava ocorrendo no ambiente dos negócios em que a empresa operava. Esse novo enfoque foi chamado de CONSCIENTIZAÇÃO SOCIAL.
    "A conscientização Social refere-se à capacidade de uma organização de responder às expectativas e pressões da sociedade."
    O conceito de conscientização social veio sobrepor o conceito de responsabilidade social, medido através de valores morais de obediência aos preceitos da lei, para posicionar mais tecnicamente e abranger o que envolve a identificação e a antecipação do mecanismo internos implantados pelas organizações para responder as pressões sociais.
    "Esse posicionamento, segundo Drucker (1974), impõe à Alta Administração a obrigatoriedade de direcionar as ações essenciais no campo social, que se devem originar no topo das organizações".
    Foram identificada três fases que irão ajudar as organizações à lidar com as mudanças ocorridas no ambiente dos negócios: Percepção. Compromisso e Ação.
    Estas mudanças, têm influenciado no processo de formação dos novos administradores e no treinamento doa atuais.Já que o papel das organizações tem-se expandido para questões de caráter social e político, abrangendo e valorizando, tornando assim mais complicada a tarefa dos administradores.

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  17. FICHAMENTO
    TITULO: RESPONSABILIDADE SOCIAL – UMA ALAVANCA PARA SUSTENTABILIDADE
    AUTOR: MARIA ELISABETH PEREIRA KRAEMER
    EDITORA: UNIVALI (UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ)

    2. O ambiente como estratégia empresarial

    O fator ambiental vem mostrando a necessidade de adaptação das empresas e conseqüentemente direciona novos caminhos na sua expansão. As empresas devem mudar seus paradigmas, mudando sua visão empresarial, objetivos, estratégias de investimentos e de marketing, tudo voltado para o aprimoramento de seu produto, adaptando-o à nova realidade do mercado global e corretamente ecológico.
    O paradigma atual de desenvolvimento é um modelo meramente capitalista que visa ao lucro máximo. Portanto, o crescimento econômico em si gera bem-estar à sociedade, e o meio ambiente é apenas um bem privado, no que se refere à produção e descarte dos seus resíduos. Dentro desse processo, ao longo dos últimos 30 anos, pode-se afirmar que os recursos naturais são tratados apenas como matéria-prima para o processo produtivo, principalmente no processo produtivo industrial. O que aconteceu é que este modelo, da maneira como foi idealizado, não é sustentável ao longo do tempo. Ficou claro que os recursos naturais eram esgotáveis e, portanto, finitos, se mal utilizados.
    Assume-se que as reservas naturais são finitas e que as soluções ocorrem através de tecnologias mais adequadas ao meio ambiente. Deve-se atender às necessidades básicas usando o princípio da reciclagem.
    Este novo fazer foi construído, em grande parte, a partir dos resultados da Rio-92, onde a noção de desenvolvimento sustentável se alastrou e se estruturou. Porém, o que a noção e os conceitos de sustentabilidade trazem como novo desafio são os caminhos para a gestão ambiental.
    Nesse aspecto, as empresas têm um papel extremamente relevante. Através de uma prática empresarial sustentável, provocando mudança de valores e de orientação em seus sistemas operacionais, estarão engajadas à ideia de desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente.
    Neste novo paradigma, Almeida (2002) diz que a ideia é de integração e interação, propondo uma nova maneira de olhar e transformar o mundo, baseada no diálogo entre saberes e conhecimentos diversos. No mundo sustentável, uma atividade – a econômica, por exemplo – não pode ser pensada ou praticada em separado, porque tudo está inter-relacionado, em permanente diálogo.

    http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0CEUQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.ambientebrasil.com.br%2Fgestao%2Fsustentabilidade.doc&ei=OJyzUKTPLMbX0QHkwYCQBA&usg=AFQjCNF2UZz4mYLjgzWdJ_fsaYDjqUJ70A&sig2=kNOacAxHmJHIeFWRdW7Ebg

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  18. Muito bom!! continuem registrando todas as leituras realizadas que auxiliaram no processo de desenvolvimento do TCC.

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  19. FICHAMENTO
    TÍTULO: GESTÃO AMBIENTAL
    AUTOR: DENIS DONAIRE
    EDITORA: ATLAS
    ANO 2009
    2ª EDIÇÃO

    PAG 28

    2.A VARIÁVEL ECOLÓGICA NO AMBIENTE DOS NEGÓCIOS

    2.1 INTRODUÇÃO

    As diferentes variáveis que afetam o ambiente dos negócios,a preocupação ecológica da sociedade tem ganhado destaque para a qualidade de vida das populações.
    Os países começaram a entender que as medidas de proteção ambiental não foram inventadas para impedir o desenvolvimento econômico; mas estudos são feitos para avaliar impacto e custos/ benefícios ambientais dos projetos econômicos de seus países, isso tem resultado em novas diretrizes e em leis na formulação de suas políticas e na execução de seus projetos de governo.
    E essa iniciativa possibilita, ao mesmo tempo, eficácia e eficiência na atividade econômica do seu país e mantém a diversidade e a estabilidade do meio ambiente.

    2.4 EVOLUÇÃO DA POLÍTICA AMBIENTAL NO BRASIL

    No Brasil, a gestão do meio ambiente é preocupante, devido a desarticulação dos diferentes organismos envolvidos, pela falta de coordenação e a escassez de recursos financeiros e humanos para gerênciar as questões relativas ao meio ambiente.
    Isso é o resultado de diferentes estratégias que foram adotadas em relação à questão ambiental no desenvolvimento econômico do Brasil.
    "Monteiro (1981) afirma que a economia brasileira, desde os tempos coloniais, caracterizou-se historicamente por ciclos que enfatizavam a exploração de determinados recursos naturais".
    "De acordo com Monosowski (1989), as estratégias de desenvolvimento adotados desde os anos 50 também assumem essas mesmas características,ao privilegiar o crescimento econômico de curto prazo, mediante a modernização maciça e acelerada dos meios de produção. A industrialização, a implantação de grandes projetos de infra-estrutura e a exploração de recursos minerais e agropecuários para fins de exportação fazem parte das estratégias que têm produzido importantes impactos negativos no meio ambiente. Isso tudo, aliado ao acelerado processo de urbanização que ocorreu nas grandes cidades, causou profunda degradação do ambiente urbano".
    Devido a esse modelo de desenvolvimento adotado no Brasil, surgiu suas primeiras deseconomias de escala.
    Nesse período acontece uma sensibilização e uma organização do movimento social sobre as questões ambientais, devido a degradação das condições de vida do meio urbano.
    Fica evidente que a posição sustentada pelo Brasil na Conferência de Estocolmo de que a proteção do meio ambiente seria um objetivo secundário e não prioritário, mas isso não encontrava sustentação nem mesmo diante dos próprios brasileiros.
    Assim surge, o segundo Plano Nacional de desenvolvimento, onde privilegiaram o controle da poluição e a preservação ambiental, atribuindo a responsabilidade do Estado no controle da poluição industrial especialmente em áreas afetadas, como as regiões metropolitanas, onde à existência de uma concentração maior da população afetada pelo problema e dispondo de meios de pressão política.

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  20. FICHAMENTO

    TÍTULO: GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA
    AUTOR: DENIS DONAIRE
    EDITORA : ATLAS
    2ª EDIÇÃO
    ANO 2009

    PG 33

    2.5 REPERCUSSÕES NO AMBIENTE INDUSTRIAL

    Essa mudança de orientação governamental, através de publicação de várias leis, resultaram na criação de diversos agentes de controle ambiental, tanto em nível federal, como estadual e municipal.
    Como consequência ouve mudança no ambiente dos negócios em que as organizações atuam, com regulamentações e descriminações que limitaram sua atuação e localização, e com isso ocorreram modificações em sua organização produtiva.
    O professor Henrique Rattner, presidente do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da USP, faz um alertar as empresas para que elas reveem a necessidade de reformular suas diretrizes e planos referentes ao meio ambiente. Atitudes para proteger e conservar o meio ambiente ajuda a organização a obter bons negócios e a se manter no mercado.
    Diante dos protestos da população contra os riscos de desastres ecológicos e qualidade de vida ruim, os governantes são pressionadas a farem leis cada vez mais severas de proteção e conservação.
    Para as empresas que não poluem, ou que poluem menos ou para aquelas que deixaram de poluir, as portas do mercado e do lucro se abrem cada vez mais.
    Temos aqui alguns exemplos de empresas que foram fechadas por poluírem, e outras que aumentaram seus lucros quando diminuíram a quantidade de rejeitos.
    A empresa Concretex em Belo Horizonte, foi fechada pela Coordenadoria de Meio Ambiente, motivo emissão excessiva e descontrolada de poluentes na atmosfera.
    Já a empresa Magnesita S.A, maior produtora de tijolos refratários, teve aumento nos seus rendimentos com substituição de matérias-primas e treinamento da mão-de-obra, manutenção preventiva etc, isso permitiu abaixar de 40 para 10 toneladas diária de rejeitos.
    Em Brasília já se pensa em um cadastro de empresas poluentes e na cobrança de impostos proporcional às emissões.
    Essas notícias demonstram o avanço da questão ambiental era um freio ao crescimento da produção, devido a demanda grande de investimentos de difícil recuperação, e o aumento dos custos da produção.
    Só que, começa a ficar claro que a despreocupação com a questão ambiental pode traduzir-se no oposto: em aumento de custos, em redução de lucros, em perda de posição no mercado e, até, em privação da liberdade ou cessação de atividades. A proteção ao Meio Ambiente estão-se tornando oportunidades para abrir mercados e de prevenir-se restrições futuras quanto ao acesso a mercados internacionais.
    Fica evidente cada vez mais que os custos, monetários e sociais, consequência de uma poluição desenfreada, são muito maiores do que os investimentos feitos para evitar ou para eliminar.
    As respostas ao novo desafio da indústria ocorrem em três fases, dependendo do grau de conscientização em relação a questão ambiental dentro da empresa: controle ambiental nas saídas; integração do controle ambiental nas práticas e processos industrial; e integração do controle ambiental na gestão administrativa. Algumas organizações estão na primeira fase, enquanto a maioria está na segunda fase e apenas uma minoria já amadureceu e se encontra na terceira fase.
    As empresas que se integram a esse três níveis de respostas ao conceito moderno de gerenciamento ambiental projetam a indústria para sociedade do futuro, o status e a liberdade das empresas para o próximo seculo dependerão de uma aceitação em assumir e conduzir suas responsabilidades ambientais.

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  21. PAG 50

    A QUESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA

    4.1 INTRODUÇÃO

    A questão ambiental tem tornado-se matéria obrigatória nas agendas dos executivos.
    Com a globalização, e com a internacionalização dos padrões de qualidade ambiental descritos na série ISO 14000, a crescente conscientização dos consumidores e a propagação da educação ambiental nas escolas permite ver que os futuros consumidores foro exigência em relação à preservação do meio ambiente e à qualidade de vida deverá intensificar-se.
    As organizações diante disto, deverão incorporar a questão ambiental nos seus cenários e na tomada de decisão, e além disso manter uma postura responsável de respeito à questão ambiental.
    A experiência de algumas empresas pioneiras permite identificar resultados econômicos e resultados estratégicos do engajamento da organização na causa ambiental. Porém, estes resultados, não se viabilizam de imediato, são necessários que sejam planejados e organizados todos os passos corretamente para que a empresa possa atingir, no menor prazo, o conceito de excelência ambiental, isso lhe trará vantagem competitiva.
    " Elkington e Burke ( 1989) colocam que os dez passos necessários para a excelência ambiental são os seguintes:
    1. Desenvolva e publique uma política ambiental.
    2. Estabeleça metas e continue a avaliar os ganhos.
    3. Defina claramente as responsabilidades ambientais de cada uma das áreas e do pessoal administrativo( Linha ou Assessoria).
    4. Divulgue interna e externamente a política, os objetivos e metas e as responsabilidades.
    5. Obtenha recursos adequados.
    6. Eduque e treine seu pessoal e informe os consumidores e a comunidade.
    7. Acompanhe a situação ambiental da empresa e faça auditorias e relatórios.
    8. Acompanhe e evolução da discussão sobre a questão ambiental.
    9. Contribua para os programas ambientais da comunidade e invista em pesquisa e desenvolvimento aplicada à área ambiental.
    10. Ajude a conciliar os diferentes interesses existentes entre todos os envolvidos: empresa, consumidores, comunidade, acionistas etc.

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  22. PAG. 51

    4.2 POSICIONAMENTO DA EMPRESA.

    Em relação ao posicionamento da empresa com a questão ambiental, a primeira dúvida que surge, diz respeito ao aspecto econômico.A ideia que prevalece é que toda providência a ser tomada traz consigo um aumento das despesas e consequentemente o acréscimo de custos de produção.
    Porém, existem empresas, que tem demonstrado que é possível ganhar dinheiro, proteger o meio ambiente, e que ainda não fazem parte de organizações, que atuam no chamado "mercado verde". Para alcançar esse efeito, essas empresas usam uma certa dose de criatividade e condições internas, para transformar as restrições e ameaças ambientais, em oportunidades de negócio.
    Uma das oportunidades é a reciclagem de materiais, que traz grande economia para a empresa. O reaproveitamento dos resíduos podem ser vendidos para outras empresas, através de "bolsa de resíduos".E o desenvolvimento de novos processos produtivos com a utilização de tecnologias mais limpas ao ambiente; isso se transforma em vantagens competitivas, possibilita a venda de patentes, o desenvolvimento de novos produtos para um mercado cada vez mais exigente e consciente com a questão ecológica; a geração de materiais de grande valor industrial a partir do lodo tóxico, estações portáteis de tratamento, miniusinas para o uso da empresa e o aparecimento de um mercado de trabalho promissor ligado a variável ambiental.
    Os pontos acima estão claros na cabeça dos dirigentes empresariais, porém gostariam de saber, até que ponto seu negócio seria afetado com aumento da consciência ecológica dos consumidores e pelas exigências da legislação.

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  23. PAG. 57

    4.3 - POR QUE SE INTEGRAR NA CAUSA AMBIENTAL?

    As empresas começaram a perceber que as despesas realizadas com a proteção ambiental podem se transformar em vantagens competitivas (isso na Alemanha Ocidental nos anos 80), alguns aspectos encorajaram as empresas a aceitar a responsabilidade pela proteção do meio ambiente.
    1. Sentido de responsabilidade ecológica.
    2. Requisitos legais.
    3. Salvaguarda da empresa.
    4. Imagem.
    5. Proteção do pessoal.
    6. Previsão do mercado.
    7. Qualidade de vida.
    8. Lucro.
    Diante desses aspectos, as empresas passaram a incluir na gestão de seus negócios a consciência ecológica.
    No começo era usada de forma esporádica, passaram a desenvolver programas de reciclagem de economia de energia, aproveitamento de resíduos, atc. Estas práticas tomaram uma dimensão rápida, e logo muitas organizações passaram a desenvolver sistemas administrativos em causa ambiental.

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  24. PAG 90

    A REPERCUSSÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL NA ORGANIZAÇÃO.

    5.1 - INTRODUÇÃO.

    Quando a empresa se dá conta da repercussão que a questão ambiental está aumentando e a sua importância para a empresa, esta questão deixa de ser uma atividade que só lhe dá despesas, mas que pode transformar-se em oportunidades de redução de custos, torna-se viável, seja através do reaproveitamento e venda de resíduos, aumento da reciclagem, através de descobertas de novos componentes ou novas matérias - primas, que podem resultar em novos produtos mais confiáveis. Essa repercussão fica fácil de ser compreendida, já que qualquer melhoria que possa ser feita na performance ambiental da empresa, representará de alguma forma, ganho de energia ou de matéria, no processo de produção.

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  25. PAG. 90

    5.2 - IMPACTO NA ESTRATÉGIA.

    Diante do que já foi visto, o impacto da mudança na estratégia da empresa está ligado diretamente a seu potencial de poluição. Quanto mais alto for o potencial é de vital importancia que ocorra uma avaliação por questão de sobrevivencia, seja a curto, ou a longo prazo. Se o potencial for pequeno, seu impacto será de importância secundária na formulação da estratégia organizacional.
    Trata-se que existem dois momentos em que a empresa influência na variável ecológica na estratégia.
    Pode ser dividido em dois contextos diferentes:
    -Internacional e Nacional:
    No nível internacional é fácil perceber na empresas multinacionais, porque as politicas institucionais das matrizes são transpostas para as filiais, já que viveram problemas ambientais em seus países elas tentar instruir no âmbito de suas administrações, uma preocupação ainda secundária é até inexistente, isso acontece coma s filiais sediadas em países do terceiro mundo, forçando as empresas a terem uma postura ambiental mais responsável.
    No nível nacional, a influência que repercute na estratégia é externa devido à exigências da legislação ambiental, essas normas de atuação resultaram em repercussão dentro das empresas interessadas em solucionar seus problemas ambientais. Isso proporcionou uma movimentação coletiva de alguns setores industriais, através de associação de empresas (Abiquim e Anfavea) , elas estão levando suas filiadas a incorporar em sua estratégia mais responsabilidade ambiental, se posicionando para evitar problemas futuros.
    Essas ações externas acabaram mudando o interior das empresas , repercutindo na estrutura organizacional e na própria postura estratégica.
    Essas modificações aconteceram em dois níveis:
    - A nível formal, com inclusão de funções, atividade, autoridade e responsabilidade específica em relação a mudança ecológica, e em que nível informal, inserindo entre todos os componentes da empresa a ideia de responsabilidade ambiental, além de ser uma compromisso formal com a empresa, uma tarefa conjunta que é realizada por todos os funcionários, desde o mais alto escalão até o mais humilde colaborador.

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